As dores no peito podem estar relacionadas com várias estruturas tórax. Elas variam desde uma simples dor muscular até uma dor indicativa de falta de oxigenação do coração. A dor tipo pontada não é uma dor característica da isquemia cardíaca (infarto) e isoladamente não tem grande significado, a não ser que esteja relacionada com outros sintomas e outras comorbidades crônicas do paciente.

Não existe apenas um exame isolado. Toda avaliação médica deve ser relacionada com a faixa etária e fatores de risco do paciente (como por exemplo, história familiar, tabagismo, hipertensão e diabetes). Ao associar todas estas comorbidades, o médico classificará o paciente dentro de um escore e solicitará os exames indicados para cada caso.

A aceleração dos batimentos (ou aumento da frequência cardíaca) pode estar relacionada com várias alterações: desde exercícios de rotina, febre ou até mesmo alterações do sistema cardiovascular. Caso essas alterações ocorram durante exercícios de rotina é necessário parar e avaliar se sua freqüência cardíaca volta ao normal. Se o aumento da freqüência estiver acompanhado de febre, é possível que você tenha alguma infecção e, caso confirmado, será necessário o uso de medicações sintomáticas. O médico deve ser procurado para avaliar os exames necessários e fazer o diagnóstico correto.

A avaliação de rotina (o check-up) pode ser anual. Se nessa avaliação for encontrada alguma alteração (como por exemplo, aumento do colesterol, hipertensão e diabetes) essa periodicidade será diminuída para seis meses ou até mesmo para um intervalo de tempo mais curto.

Se você já fazia atividades físicas regularmente (caminhadas ou mesmo algum treino localizado), poderá aumentar a freqüência destes exercícios e passar, por exemplo, de três vezes por semana para exercitar-se diariamente sem problemas. Mas caso você tenha algum tipo de doença conhecida, é preciso fazer uma consulta com seu médico para avaliar a necessidade exames e até mesmo um acompanhamento multiprofissional mais especializado.