Os problemas cardíacos são os maiores responsáveis por mortes em todo o mundo. No Brasil são mais de 300 mil casos a cada ano, sendo que 80 mil chegam a óbito (1 morte a cada 5 minutos, segundo o Ministério da Saúde). Nos Estados Unidos esse número chega a quase 800 mil ataques por ano.
O infarto acontece quando há um impedimento físico de que o oxigênio alcance alguma parte do coração; sem oxigênio por tempo suficiente a área afetada morre.
Quando se fala em infarto logo vem à mente uma pessoa de meia-idade ou idosa, estressada, fumante, obesa, diabética e sedentária. Mas, essa imagem tem mudado nos últimos anos. Desde 2013 os casos de infarto entre jovens vêm crescendo assustadoramente, o número de jovens que enfartam ou operam do coração tem crescido.
Os motivos para tais números alarmantes têm várias razões, que vão desde histórico familiar, passando por hábitos insalubres de alimentação e cuidados preventivos, até uso de tabaco e drogas – especialmente a cocaína. Segundo especialistas, o risco de um infarto é 24 vezes maior imediatamente após o uso dessa droga.
FATORES DE RISCO
Histórico familiar
Se há casos de infarto na família – especialmente dos pais, há grande risco de os filhos virem a sofrer infarto. Especialmente se o infarto se deu antes dos 50 anos para o pai e mesmo aos 65 anos para mãe e ou irmã. Também há que se considerar os riscos para doença cardíaca nos pais como hipertensão, diabetes e arteriosclerose.
Doenças prévias
Doença coronariana, diabetes, hipertensão, colesterol alto, tabagismo, obesidade, depressão são doenças que podem causar ou agravar doenças cardíacas.
Nos casos agudos, um estresse emocional, fumo, frio intenso ou uso de cocaína podem levar a uma contração da artéria coronária causando o infarto.
Sintomas precoces
Ninguém deve ser pego de surpresa por um assassino que costuma avisar bem antes que está prestes a atentar contra sua vida. Realizar check-ups anuais podem ajudar a afastar o risco. Se você está no grupo de risco (ou se não está também), veja os sinais que o corpo dá de que você pode estar caminhando para um ataque do coração.
É útil lembrar que é necessário pelo menos seis destes sinais para que se suspeite de um possível aviso de infarto. Sintomas isolados não devem ser motivo de alarme.
Independentemente de se estar no grupo de risco, todos devem procurar um estilo de vida saudável se querem evitar doenças. Hábitos que proporcionem melhor saúde, como alimentação à base de vegetais – frutas, legumes, verduras e cereais, exercícios físicos, ajudam no bom funcionamento do coração. Problemas e preocupações relacionadas a dinheiro e posição social costumam ser um gatilho para o infarto.
Também uma melhor qualidade de vida através da desaceleração no cotidiano, diminuição do estresse e busca de atividades prazerosas, contato com familiares e amigos, lazer, descanso e bom sono, são fundamentais para uma vida longa e saudável.